Compreendendo os conceitos probabilísticos de um aluno cego

Contribuições das ferramentas de mediação e interação

Palavras-chave: educação matemática inclusiva, deficiência visual, probabilidade, intervenção didática

Resumo

Neste trabalho, sobre educação inclusiva, abordamos a compreensão de probabilidade de um aluno cego. Ele foi apresentado a duas situações problemas de probabilidade e ferramentas mediadoras; além disso, houve interação entre o aluno e a pesquisadora. Esta pesquisa confirma um estudo preliminar em que se mostra que o aluno possui noções de aleatoriedade e capacidade de definir elementos do espaço amostral, quantificar e comparar probabilidades em situações simples e compostas, utilizando ferramentas de mediação. A intervenção didática apresentada indica que a construção do espaço amostral é um desafio para o aluno, porém, as ferramentas de mediação e a intervenção da pesquisadora contribuíram com a realização das tarefas propostas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Jaqueline Aparecida Foratto Lixandrão Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Tiene licenciaturaen Ciencias/Matemáticas yPedagogía (1997/1999), especialización en Educación Infantil (2004) y Educación Especial (2020), maestría y doctorado en Educación(2010/2015) y postdoctorado por la Universidad Federal de Pernambuco (2020). Profesorade la Licenciatura en Matemáticas de la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE). Tiene experiencia en Educación y Educación Matemática en diferentesniveles de educación, trabaja eninvestigaciones relacionadas con la enseñanza y aprendizaje de las Matemáticas, Formación Docente y Educación Inclusiva. Forma parte del Grupo de grupos de investigación: Geração/UFPE y GEPeMI/UFPE.

Rute Elizabete de Souza Rosa Borba

Tiene licenciatura en Matemáticas (1985), Maestría en Psicología Cognitiva (1993), Doctorado de la Universidad de Oxford Brookes (2002) y Postdoctorado de la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul (2016). Profesora de la Universidad Federal de Pernambuco. Investiga y orienta estudios en Educación Matemática, trabajando principalmente en los siguientes temas: desarrollo conceptual (estructuras aditivas y multiplicativas, en particular el razonamiento combinatorio, y el papel de significados, propiedades, relaciones y representaciones simbólicas en el aprendizaje matemático), análisis de libros de texto y formación de profesores que enseñan Matemáticas. Líder del Grupo de Estudio sobre Razonamiento Combinatorio en el Centro de Educación de la UFPE (Geração).

Referências

Alves, E. (2018). Nenhum a menos na aula de matemática: representações sociais de inclusão de estudantes com deficiência visual e seus impactos na aprendizagem de razões trigonométricas. Tese de doutorado. Universidade federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.

Borba, R. (2019). A BNCC e outros documentos curriculares: reflexões e propostas de ensino de combinatória e de probabilidade na educação básica. In: XIII Encontro Nacional de Educação Matemática.1-13. https://docplayer.com.br/198193303-A-bncc-e-outros-documentos-curriculares-reflexoes-e-propostas-de-ensino-de-combinatoria-e-de-probabilidade-na-educacao-basica.html

Bryant, P., Nunes, T. (2012). Children’s understanding of probability: a literature review. Nuffield Foundation.

Cañizares, M., Batanero, C., Ortiz, J., Serrano, L. (2001). Influencia de la edad y rendimiento matemático sobre el sesgo de equiprobabilidad. Zetetiké – CEMPEM - Unicamp, 9 (1-2). 99-118.

Conselho Nacional da Educação. (2015). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena (RESOLUÇÃO Nº 2/2015). http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=17719-res-cne-cp-002-03072015&category_slug=julho-2015-pdf&Itemid=30192

Fernandes, S., Healy, L. (2008). Educação matemática e inclusão: abrindo janelas teóricas para a aprendizagem de alunos cegos. Educação e Cultura Contemporânea, 5 (10), 91-105.

Fernandez Del Campo, J. E. (1997). La enseñanza de la Matemática a los ciegos. (2a ed.). Madrid: ONCE.

Gil, M. (2000). Deficiência visual. Brasília: MEC/SEED.

Healy, L., Fernandes, S. (2011). Relações entre atividades sensoriais e artefatos culturais na apropriação de práticas matemáticas de um aprendiz cego. Educar em Revista, n.se1, 227-244. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40602011000400015 .

Lambert, S., Sampaio, E., Mauss, Y., Scheiber, C. (2004). Blindness and brain plasticity: contribution of mental imagery? An fMRI study. En: Cognitive Brain Research, 20 (1),1-11.

López-Mojica, J. M., Sandoval, C. (2019). Enseñanza de estocásticos a niños con discapacidad: Un acercamiento Epistemológico. Tangram – Revista de Educação Matemática. 2 (2) 87-101.

Marcone, R. (2015). Deficiencialismo: a invenção da deficiência pela normalidade. Tese de Doutorado em Educação Matemática, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/124073.

Ministério da Educação. (2017). Base Nacional Curricular Comum: versão final. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

ONU. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Paris: Assembleia Geral das Nações Unidas.

Presidência da República. (2014). Plano Nacional de Educação. Lei nº 13.005/2014. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm

Santos, J. (2010). O movimento do pensamento probabilístico mediado pelo processo de comunicação com alunos do 7º ano do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Universidade São Francisco, Itatiba, SP, Brasil.

Santos, J., Borba, R. (2019). Relações entre ferramentas materiais e mediação na construção de conhecimento probabilístico de um estudante cego. In: Contreras, J; Gea, M.; López-Martín, M.; Molina-Portillo E. (Eds.), Actas del Tercer Congreso Internacional Virtual de Educación Estadística. https://www.ugr.es/~fqm126/civeest/santos_borba.pdf

Santos, J., Braz, F., Borba, R. (2020). Materiais usados em uma perspectiva inclusiva no ensino de combinatória e de probabilidade. Revista Educação Inclusiva - REIN, 4 (01 - Edição Especial), 39-58.

Senado Federal. (2015). Estatuto da pessoa com deficiência. Coordenação de Edições Técnicas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

UNESCO. (1990). Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: UNESCO.

Vieira, R. (2010). A escola de atenção às diferenças. In: Vieira, R.; BonetI, L.; Polin, J-R. Novas luzes sobre a inclusão escolar. Fortaleza: Edições UFC.

Vita, A., Magina, S., Cazorla, I. (2015). A probabilidade, a maquete tátil, o estudante cego: uma teia inclusiva construída a partir da análise instrumental. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, 8, 55-97.

Vygotski, L. (1997). Obras escogidas – V: Fundamentos da defectología. Tradução: Blank, J.G.. Madrid: Visor, 1997.

Publicado
2021-07-11
Como Citar
Foratto Lixandrão Santos, J. A., & Borba, R. E. de S. R. (2021). Compreendendo os conceitos probabilísticos de um aluno cego . UNIÓN - REVISTA IBEROAMERICANA DE EDUCACIÓN MATEMÁTICA, 17(62). Obtido de http://www.revistaunion.org/index.php/UNION/article/view/176
##plugins.generic.dates.received## 2020-07-07
##plugins.generic.dates.accepted## 2021-05-18
##plugins.generic.dates.published## 2021-07-11